«Uma ave agonizante
entrou-te no quarto,
apenas uma sombra
que se enlaça
noutra:
assim definiste
a memória,
a cidade
que se mineraliza
quando
rodeias
essa sombra-ave
com os dedos
apavorados.»
Luís Quintais em Mais Espesso que a Água (Edições Cotovia)
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