quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Uma Vitória Passageira

«tudo o que é singular, em amor ou em literatura, recordação ou desejo, rapidamente é aniquilado pela grande maré que nos rodeia sempre como um incêndio seco, como um dilúvio ardente. Basta que saiamos um minuto da nossa própria pele para sabermos que somos rodeados por uma pulsação omnipotente que nos precede e nos sobrevive, sem se importar com a minha vida ou com a dela, com as nossas existências.
Amo e escrevo para conseguir uma vitória passageira (…) Imaginação e palavras indicam-me que, para que a imaginação diga e a palavra imagine, o romance não deve ser lido como foi escrito.»


Carlos Fuentes em Diana ou a Caçadora Solitária (tradução de Maria do Carmo Abreu, Editora Planeta DeAgostini)

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